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Firmando os Passos: Lição 14 – A primeira Páscoa

PARA REFLETIR

O Evangelho na Festa      

Desde o princípio, a intenção de Deus era que a Festa da Páscoa fosse um retrato completo da redenção. A Páscoa revelou o pecado como algo que vai muito além de erros pessoais ou fracassos morais e mostrou seu poder de escravizar. A labuta diária de Israel era realizada sob a tirania do Faraó. Os israelitas lhe pertenciam, eram sua força de trabalho. Nos dias de hoje, o pecado continua sendo um capataz. Ele aprisiona corações, mentes, padrões éticos e vidas e os controla com crueldade.

A Páscoa mostrava a Israel, e mostra a nós, que o pecado escraviza e sua servidão pode ser cruel. É amarga e desprovida de alegria, pois elimina da vida toda liberdade e esperança. A Páscoa também nos mostra que a escravidão tem um alto preço. A libertação só é possível por meio da morte, não apenas dos cordeiros, mas também dos deuses aos quais o nosso coração insensato se curva no lugar do único Deus verdadeiro. Ele nos ama demais para permitir que o pecado nos engane e nos leve a crer que é possível ter uma vida real e gratificante longe de Deus.

A Páscoa não era simplesmente uma cerimônia primitiva sanguinária. A festa apresenta um Deus amoroso que lidou de modo pessoal com as consequências bastante reais de nossa culpa e aceitou cordeiros no lugar de homens, para que jamais fosse necessário que homens derramassem o próprio sangue a fim de apaziguar um Deus irado.

A Páscoa também antevê a transformação jubilosa da vida pelo evangelho de Cristo, pois no sangue do Cordeiro o povo de Deus encontra liberdade. Não se trata apenas de liberdade do pecado, mas também de liberdade para uma vida nova. Deus continua a libertar as pessoas e o evangelho de Jesus Cristo, o Messias, anuncia a libertação. É uma liberdade para viver, e não apenas sobreviver. É a liberdade de um escravo que se tornou filho. A mudança de condição de escravo para filho exige uma transformação tão radical, que seria preciso mais do que uma nova atitude. Exigiria a morte de velhos hábitos e o nascimento de uma vida inteiramente nova.

Encontrei Jesus numa festa de Israel, de John Sittema, Cultura Cristã.

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