PARA REFLETIR
O direito do filho mais velho garantiria um bom futuro não somente para Esaú, mas para a sua descendência. Logo, ao desprezá-lo, Esaú desprezou também o futuro de sua família. Ainda que aquele prato de lentilha se transformasse na mais fina iguaria do Oriente, nada justificaria a atitude de desprezo e imediatismo de Esaú. Desprezo que também demonstrou pelos conselhos dos seus familiares e em sua teimosia ao se casar com mulheres cananeias.
É fácil ver e apontar todos esses erros. Mas a história de Esaú reflete, em alguns aspectos, o homem do século 21, que é movido pela tirania do urgente, pelo “direito de ser feliz” e pelo direito de fazer o que manda o seu coração. Muitos Esaús têm desprezado o privilégio da bênção de viver em um relacionamento íntimo com o Senhor por uma vida de prazeres imediatos e midiáticos. Mas a advertência está posta: “nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado” (Hb 12.16-17).
Que nada, absolutamente nada, por mais urgente, indispensável ou bom que pareça, venha tomar o lugar da bênção de um relacionamento íntimo com o Senhor. Que o “prato de lentilhas”, por mais especial e saboroso que seja, nunca supere o prazer e a esperança de uma vida com Deus! (Sony Baker)