PARA REFLETIR
Deus chamou um homem idoso, casado com uma mulher estéril, e disse que ele seria “pai de uma grande nação”. Muitas vezes Deus age por meio do improvável. Ele fez de Abraão e Sarai, um casal aos olhos humanos sem futuro, o casal apropriado para dar origem ao seu povo escolhido.
Você já se perguntou: por que Deus me chamou? Já se sentiu incapaz e, aos olhos humanos, pensou que outras pessoas seriam mais capacitadas do que você? Você deve saber que os padrões de escolha de Deus, muitas vezes, são intrigantes. Ele escolhe as coisas loucas, fracas e insignificantes (1Co 1.26-31). Ele nos chama por sua graça e não por nossos méritos.
Quando Deus disse “Sai da tua terra” (Gn 12.1), Abraão não fazia a menor ideia de para onde iria, mas obedeceu a ordem divina sem saber o destino e o que iria lhe acontecer. Ele confiou e, mesmo tendo vacilado algumas vezes, foi conhecido como “pai na fé” (Tg 2.21). “Abraão, esperando contra a esperança, creu” (Rm 4.18). Ele não fixou o seu olhar no resultado ou em suas impossibilidades e sim nas promessas do Senhor.
Hoje, quando olhamos para trás, é fácil ver o cumprimento da Palavra de Deus, ver o povo de Israel formado, saber que somos abençoados pelo descente de Abraão, nosso Senhor Jesus Cristo. Uma realidade bem diferente do que Abraão viu aos 75 anos (Gn 25.1-8). Então, não desista se não estiver vendo o resultado esperado em seu ministério, não deixe de obedecer ao chamado de Deus por não saber o que poderá acontecer. Siga no firme propósito de viver o que Deus tem proposto para a sua vida. (Sony Baker)