“Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.” (Hebreus 10.39)
Provações são necessárias. É por meio delas que vêm à tona aquilo que está oculto no coração. Todos precisamos conhecer o que é a dor, a infelicidade, a frustração, a ameaça contra a vida, a inimizade, etc. Sim, Deus quer nos fazer sofrer. É por meio do sofrimento que virá à tona o que está oculto no coração. A fidelidade de Abraão não seria conhecida como rigorosa até às últimas consequências, se Deus não lhe ordenasse aquele absurdo, de sacrificar seu filho. Não há ocasião mais perfeita para os fiéis revelarem o seu amor incondicional a Deus como ocorre nas tribulações. Contudo, o inverso é igualmente verdadeiro. Os infiéis e hipócritas que se aninham entre o povo de Deus, permanecem até o momento em que a perseverança lhes é exigida. Estes são daqueles que retrocedem, que murmuram, exigentes de bênçãos, que obedecem miseravelmente apenas para receber algo em troca. Sua hipocrisia e egoísmo vêm à tona quando não suportam a dificuldade.
Fiquem felizes, irmãos, quando observarem como os fiéis se tornam ainda mais úteis no reino depois de passarem por severas tribulações. E fiquem felizes também por aqueles que saem do nosso meio, quando não resistem os problemas ou as correções, porque realmente eles não somavam, e se continuassem, só atrapalhariam, como obstáculos para o crescimento da obra do Senhor. “Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós, para que também os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio.” (1Co 11.19). Que os fiéis se enraízem cada vez mais profundamente na igreja, germinem e frutifiquem, e que os infiéis sejam lançados e cortados para fora, para o mundo, de onde aguardarão o juízo que virá.