Leia Josué 24
Pensamentos para devoção pessoal/em família
- A incumbência final de Josué destaca uma fórmula usada para indicar a guarda e o usufruto da bênção. Primeiro, lembre-se de que a graça é a causa da bênção. Abraão era tão culpado de idolatria quanto qualquer outra pessoa em Ur, mas Deus entrou graciosamente em aliança com ele. Israel era tão culpado quanto os egípcios, mas Deus graciosamente o redimiu com o seu poder e o sangue do sacrifício. Da mesma maneira, não somos salvos por méritos pessoais ou esforço pessoal, mas puramente pela graça, que por natureza, não é merecida. Louve a Deus pelos dons de sua graça.
- Segundo, lembre-se de que a fidelidade divina é a garantia da bênção. A recordação da história, feita por Josué, citou caso a caso da fidelidade de Deus em cumprir a sua palavra, derrotando cada inimigo que os israelitas tinham enfrentado. Eles tinham herdado a terra porque a promessa de Deus era segura. Da mesma forma, devemos nos lembrar de que todas as promessas de Deus têm o sim e o amém em Jesus Cristo. Deus foi fiel a cada promessa pactual de enviar seu filho para ser o Redentor de seu povo, e Cristo cumpriu fielmente sua obra de redenção. A quais promessas futuras podemos nos apegar com grande esperança?
- Terceiro, reconheça que o compromisso pessoal é a condição para a bênção. À luz da graça e da fidelidade de Deus, Israel devia temê-lo e servi-lo em sinceridade e verdade. Josué disse abertamente que os israelitas não poderiam fazer isso por si mesmos. Esse compromisso era evidência da graça recebida. Isso faz paralelo com o que Cristo espera de seus discípulos. Em Lucas 14, o Josué maior disse três vezes que ninguém pode ser seu discípulo se não o estimar acima das outras pessoas (v. 26), acima de si mesmo (v. 26-27) e acima de todas as coisas (v.33). Ore para que o dom contínuo da graça de Deus torne possível esse tipo de compromisso.
