“Maranata!” (1Co 16.22).
Havia uma palavra especial entre os primeiros cristãos. Estava na língua que o Senhor Jesus mesmo falava, a aramaica, mas conhecida também entre os de fala grega. Era uma confissão (maran-atha, nosso Senhor veio) e ao mesmo tempo uma oração (marana-tha, vem nosso Senhor). Está lá, escrito em letras grandes pelo apóstolo Paulo, de punho próprio (1Co 16.21): MARANATA!
Paulo avisa que naquela hora nem todos vão se alegrar com sua volta. Essa é a diferença entre bênção e maldição! Por isso, Paulo faz um apelo forte antes da palavra Maranata para os que não querem amar a Deus. E depois vem a bênção do Senhor para os que O amam (v 22-23). Mas por que não amar Aquele que nos amou tanto? O tempo está próximo, vigiai (v.13)!
(…) “ressoada a trombeta de Deus, [o Senhor] descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (1Ts 4.16-17).
Edison, o da lâmpada incandescente, creu firmemente no arrebatamento. Os colegas zombaram dele. Mas ele pegou uma bacia com areia, misturou limalha, passou um ímã por cima da areia e as partículas subiram pelo magnetismo.
Sim, eu também creio em milagres. Na região dos Andes, a esposa de um missionário adoeceu gravemente. Ele orava convencido que ela seria curada. Contudo ela faleceu. O marido não quis vacilar na fé e levou uma chave de fenda para o cemitério. Quando o caixão foi abaixado na cova, ele a colocou na tampa, e soluçou: “Até breve, meu bem, até a ressurreição”.
O Maranata da Igreja
E com a igreja universal digamos: Sim, cremos naquela cura final, creio “na ressurreição do corpo e na vida eterna!”.
E a você, querido irmão e irmã, e todos os parentes amados, até logo, talvez aqui na terra ainda, mas sempre ante o trono da graça. Que ninguém esteja faltando naquele grande encontro! Venceu o nosso Cordeiro; vamos segui-Lo! Maranata!
De Meditações de um Peregrino, de Frans Leonard Schalkwijk, Cultura Cristã, 2014.